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Endoscopia na coluna

Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

30 junho, 2022

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Este tratamento minimamente invasivo geralmente é indicado para o tratamento de hérnias de disco e estenoses

A endoscopia na coluna é uma técnica cirúrgica minimamente invasiva realizada a partir de pequenas incisões e inserção de um endoscópio, que permite ao neurocirurgião visualizar a área da coluna vertebral e tratar lesões de coluna. Trata-se de um tratamento moderno que é indicado, principalmente, para tratar hérnias de disco e estenoses, causando menos danos aos tecidos e permitindo uma rápida recuperação do paciente.

Considerada uma evolução das cirurgias tradicionais, a endoscopia na coluna é realizada com o auxílio de um equipamento chamado endoscópio (que é composto, basicamente, por um tubo flexível com uma microcâmera de alta resolução na ponta). Este dispositivo capta imagens internas do organismo do paciente e as transmite para uma tela, permitindo que o médico enxergue as estruturas nervosas em tempo real.

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O que é a endoscopia na coluna?

A endoscopia na coluna é uma metodologia cirúrgica realizada a partir de uma incisão de cerca de 8 milímetros a 1 centímetro, por onde são introduzidos a câmera endoscópica e um sistema de iluminação. Juntos, esses dois dispositivos permitem que o neurocirurgião tenha visualização direta e em tempo real dos nervos e demais estruturas que compõem a coluna vertebral.

A intervenção utiliza, ainda, instrumentos cirúrgicos especialmente projetados para realizar a intervenção sem a necessidade de fazer uma grande incisão no paciente. Guiado pelas imagens em tempo real captadas pelo endoscópio, o neurocirurgião consegue executar a operação de maneira bastante precisa e com danos mínimos aos demais tecidos do organismo do paciente.

Quais são os problemas tratados?

As principais condições de saúde que podem ser tratadas a partir da endoscopia na coluna são as hérnias de disco, bem como alguns casos de estenose (estreitamento anormal do canal vertebral). Casos em que há compressão e inflamações nos nervos também podem ser tratados a partir desta metodologia, que se caracteriza por ser menos agressiva ao organismo do paciente.

A cirurgia endoscópica da coluna desempenha um papel muito importante no tratamento de hérnias discais em indivíduos jovens, especialmente em atletas e pacientes ativos. Isso porque a intervenção minimamente invasiva possibilita um retorno rápido às atividades. Para pessoas mais velhas, a endoscopia na coluna é uma excelente opção para casos em que o organismo não suportaria uma cirurgia maior e mais invasiva.

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Tipos de acesso endoscópio

Em geral, existem 2 tipos de acessos endoscópicos para o tratamento de doenças na coluna: o chamado acesso transforaminal e o acesso interlaminar. No primeiro tipo, o acesso é feito pela lateral da coluna e o endoscópio é direcionado para a região por onde a raiz nervosa sai da coluna. Esta é uma ótima opção para hérnias localizadas em regiões mais altas da coluna.

O acesso interlaminar, por sua vez, é realizado por trás da coluna, sendo indicado para tratar hérnias localizadas na porção central da coluna ou na região lombar superior. A escolha pelo tipo de acesso endoscópico mais adequado para cada caso deverá ser feita pelo neurocirurgião, levando em conta as características da lesão que está sendo tratada a partir da endoscopia na coluna.

Como é feita a endoscopia na coluna?

Com o paciente anestesiado ou sedado, o neurocirurgião faz uma pequena incisão na região da coluna do indivíduo. Este corte tem aproximadamente 8 milímetros e será a porta de entrada para o endoscópio e demais instrumentos cirúrgicos que serão utilizados na cirurgia. A imagem captada pela câmera pode ser aumentada sem que haja perda de qualidade, permitindo, assim, que o médico enxergue as estruturas da coluna de maneira definida.

Utilizando-se de instrumentos especiais e de alta precisão, o neurocirurgião consegue remover partes do disco intervertebral lesado e demais fragmentos herniados, aliviando a pressão dos nervos e descomprimindo-os. Após a execução do tratamento, todo os instrumentos são removidos e a musculatura da região retorna à sua posição original. A incisão é suturada, normalmente necessitando de apenas 1 ponto cirúrgico.

Quanto tempo dura o procedimento?

Em geral, a endoscopia na coluna dura de 1 a 2 horas para ser executada. Este tempo pode variar caso a caso, de acordo com as particularidades de cada paciente e as características da alteração que está sendo tratada.

É utilizada anestesia?

Dependendo do tipo de endoscopia na coluna a ser realizado, o procedimento pode ser realizado com anestesia geral ou sedação.

Quais são os benefícios deste tipo de tratamento?

Por ser minimamente invasiva, a endoscopia na coluna tem, como principais vantagens:

  • Incisão reduzida na pele;
  • Menor lesão na musculatura da região;
  • Menos sangramento;
  • Baixo índice de infecção e de outras complicações;
  • Reabilitação precoce do paciente, com rápido retorno às atividades do dia a dia.

Cuidados antes e depois da endoscopia na coluna

Por mais que a endoscopia na coluna seja um procedimento com mínima agressão ao organismo, o paciente deve sempre ser submetido a uma avaliação clínica criteriosa antes de passar pelo procedimento. É fundamental que o indivíduo faça exames laboratoriais para a identificação de possíveis fatores de risco que podem comprometer a sua recuperação, além de exames de imagem para um melhor planejamento da intervenção.

O pós-operatório tranquilo é uma das principais vantagens da endoscopia na coluna, e a maioria dos pacientes recebe alta hospitalar no mesmo dia do procedimento. A fase de cicatrização leva em torno de 7 a 10 dias, período no qual o indivíduo deve evitar movimentos de rotação ou flexão da coluna, bem como não sobrecarregar a estrutura vertebral. Atividades de maior esforço geralmente são liberadas após cerca de 6 semanas.

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A endoscopia na coluna oferece riscos?

Assim como em qualquer procedimento cirúrgico, a endoscopia na coluna oferece riscos, mesmo que mínimos. Os principais incluem:

  • Possível reação adversa ao anestésico;
  • Infecções localizadas na área da incisão;
  • Punção dos nervos;
  • Perda inesperada de sangue durante o procedimento;
  • Aparecimento de hematomas.

A taxa de complicações é estimada em menos de 3%, sendo esta uma intervenção bastante segura e eficiente.

Para saber mais sobre a endoscopia na coluna e tirar todas as suas dúvidas em relação à execução e indicação deste procedimento, entre em contato e agende uma consulta com o Dr. Lucas Vasconcellos.

Fontes:

Sociedade Brasileira de Coluna

Hospital Israelita Albert Einstein

Dr. Lucas Vasconcellos