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Fratura na coluna

Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

30 junho, 2022

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Este tipo de lesão óssea geralmente ocorre após traumatismos de alta intensidade, mas também pode ser causada por doenças que levam à perda de densidade óssea

A fratura na coluna é uma ocorrência potencialmente grave, uma vez que pode levar à paralisia permanente de membros e outros sintomas neurológicos. Isso ocorre porque a unidade funcional da coluna é composta por diversas articulações, vértebras, discos e ligamentos, e sua estrutura tem, como uma das funções principais, garantir a proteção da medula espinhal — tecido que transmite os impulsos nervosos ao cérebro.

Sempre que um indivíduo sofre uma queda ou acidente, é necessário conduzir uma investigação para verificar se houve uma fratura na coluna e identificar a extensão de seus danos. Além dos traumas mecânicos, existem outras situações que podem levar a este tipo de problema, tais como condições de saúde que enfraquecem os ossos ou alterações degenerativas. Entenda melhor, a seguir!

O que é uma fratura na coluna?

Anatomicamente dividida em 4 regiões — cervical, torácica, lombar e sacrococcígea —, a coluna é formada por 33 vértebras que são separadas por discos intervertebrais e conectadas por articulações e ligamentos. A função desta estrutura é garantir a sustentação do peso corporal, viabilizando a postura ereta do tronco, além de proteger a medula e possibilitar a movimentação da cabeça e dos membros.

Uma fratura na coluna ocorre quando um dos ossos que compõem a coluna vertebral quebra ou se fragmenta. É estimado que aproximadamente 6% de todas as fraturas ósseas ocorram na coluna, sendo que mais da metade dos casos em que há lesão de medula espinhal está associada à ocorrência de acidentes automobilísticos.

Quais são as causas deste problema?

A fratura na coluna pode ser causada por fatores degenerativos, traumáticos ou patológicos. O primeiro caso diz respeito à perda óssea relacionada ao envelhecimento natural do corpo, sendo a osteoporose uma das principais causadoras do problema. Além da menopausa e do envelhecimento natural do organismo, diabetes, tabagismo, uso contínuo de determinados medicamentos e doenças reumáticas podem favorecer este processo.

Entre os fatores patológicos que podem causar fratura na coluna, há destaque para os tumores de coluna. No que diz respeito aos fatores traumáticos, qualquer evento que resulte na aplicação de uma força que ultrapasse a resistência biomecânica da coluna pode causar a quebra do osso. É o caso, por exemplo, de alguns acidentes automobilísticos, quedas de altura e traumatismos no esporte.

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Fratura na coluna: principais fatores de risco

A idade é um dos principais fatores de risco para a ocorrência de uma fratura na coluna, mas o estilo de vida também tem grande influência nas possibilidades de uma pessoa sofrer com este problema. Além disso, pacientes oncológicos que passam por tratamento de quimioterapia ou radioterapia podem apresentar perda de massa óssea, favorecendo a ocorrência de fraturas. Indivíduos com hipertireoidismo e osteoporose também são considerados como de risco.

3 tipos de fratura na coluna

Os tipos de fratura na coluna são classificados de acordo com os mecanismos que causam o trauma: flexão, extensão e rotação. As fraturas por flexão podem ser subdivididas entre compressão e explosão (esmagamento por traumatismo), sendo estas as mais comuns entre todos os tipos de fratura na coluna.

As fraturas por extensão geralmente trazem lesões ligamentares associadas, enquanto as por rotação costumam ser mais graves e instáveis, podendo causar deformidades na coluna.

Quais são os sintomas de uma fratura na coluna?

Os sintomas de uma fratura na coluna, assim como sua gravidade, variam de acordo com o tipo de lesão e o comprometimento — ou não — de estruturas neurológicas. Em geral, quando há um osso quebrado na coluna, as manifestações clínicas mais comuns apresentadas pelo paciente é a presença de dor e inchaço na região afetada. Caso a alteração esteja comprometendo um nervo, o indivíduo pode sentir:

  • Fraqueza nos membros superiores ou inferiores;
  • Dormência nos braços ou pernas;
  • Dor que irradia para algum membro;
  • Dificuldade para andar ou se manter ereto;
  • Problemas no intestino e/ou bexiga (retenção ou incontinência).

Diagnosticando a fratura na coluna

Alguns tipos de fratura na coluna podem apresentar poucos sintomas, sendo diagnosticados tardiamente e quando o paciente já apresenta algum grau de deformidade. É o caso, principalmente, das fraturas por compressão resultantes de osteoporose. Por isso, é fundamental que indivíduos com o diagnóstico da doença tenham suas condições clínicas sempre monitoradas.

Além disso, sempre que uma pessoa sofre algum tipo de acidente de alta energia, como queda de nível ou acidente de trânsito, é recomendada uma investigação por meio de exames de imagem. Radiografias simples geralmente são capazes de diagnosticar uma fratura na coluna, mas alguns casos podem demandar a realização de uma ressonância magnética ou tomografia, para melhor detalhamento da condição.

Tratamentos

Nem todos os casos de fratura na coluna são cirúrgicos, sendo a maioria deles tratados a partir de metodologias conservadoras, como repouso e uso de medicações analgésicas, anti-inflamatórias e relaxantes musculares. Sessões de fisioterapia também podem ser indicadas para facilitar a circulação na região e impedir a atrofia muscular.

Colete

Os coletes ortopédicos são ferramentas muito importantes para o tratamento de fraturas estáveis sem comprometimento da medula. Este dispositivo normalmente é utilizado até a consolidação completa da fratura.

Cirurgia para fratura na coluna

A cirurgia é recomendada nos casos em que a fratura na coluna está comprimindo a medula, quando há perda de altura e nos casos em que a dor associada à lesão permanece, mesmo após meses de tratamento. A intervenção é indicada para uma minoria dos casos, sendo realizada preferencialmente por metodologias minimamente invasivas, que permitem uma recuperação mais rápida e confortável ao paciente.

A escolha pela metodologia terapêutica mais adequada é sempre individualizada, respeitando as particularidades do paciente, bem como suas necessidades e as características da lesão. O ideal é que a fratura na coluna seja avaliada por um neurologista especializado em cirurgia de coluna para averiguação da necessidade de uma intervenção.

Para tirar suas dúvidas a respeito dos tratamentos indicados para um caso de fratura na coluna e entender como cada um deles funciona, entre em contato e agende uma consulta com o Dr. Lucas Vasconcellos.

Fonte:

Dr. Lucas Vasconcellos