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Espondilose (desgastes na coluna)

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Imagem: Shutterstock

19 setembro, 2022

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Saiba o que causa espondilose, quais os sintomas, fatores de risco e como tratar essa enfermidade.

A espondilose (desgastes na coluna) acomete principalmente as pessoas mais velhas, pois está associada ao desgaste natural da coluna vertebral.

A seguir, você entenderá melhor o que é a espondilose, quais os sintomas, seus fatores de risco e como tratar os desgastes na coluna. Confira!

O que é espondilose (desgastes na coluna)?

Espondilose é um termo genérico utilizado para os desgastes na coluna. Conhecida popularmente como artrose na coluna, a espondilose é composta por um conjunto de alterações degenerativas nessa importante parte do corpo humano, incluindo ossos e articulações.

A espondilose pode ocorrer em qualquer parte da coluna, gerando um forte desconforto e, muitas vezes, dores intensas no local afetado. Apesar de também afligir os ossos da coluna, os discos e articulações são os locais com maior incidência dessas alterações.

Os desgastes na coluna são causados por inflamações na região, o que gera uma diminuição do espaço existente entre cada vértebra, dificultando a função motora do corpo.

Por ser uma enfermidade degenerativa, crônica e progressiva, se não tratada devidamente pode comprometer alguns movimentos do corpo, como dito, especialmente os dos braços e ombros.

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Tipos de desgastes na coluna

A espondilose (desgastes na coluna) pode afetar todos os segmentos dessa estrutura, desde a parte superior, na coluna cervical, até a mais inferior, na coluna lombossagrada. Contudo, é mais comum ocorrer nas porções cervical e lombar, pois essas regiões executam mais movimentos ao longo do dia e suportam o peso da cabeça e do tronco — portanto, estão sob constante tensão.

A seguir, veja detalhadamente sobre os três tipos de espondilose (desgastes na coluna) mais comuns:

  • Espondilose cervical: ocorre quando há desgastes na coluna cervical, ou seja, na região do pescoço. Essa parte da coluna é bastante propensa a sofrer desgastes, especialmente pela quantidade de movimentos do pescoço e da cabeça e, também, devido a sobrecargas causadas por postura incorreta;
  • Espondilose torácica ou dorsal: ocorre quando há desgastes na coluna dorsal (ou torácica). Atinge o meio das costas, local com menor incidência de espondilose. Normalmente, não costuma apresentar sintomas, pois há menor amplitude de movimentos;
  • Espondilose lombar: ocorre quando há desgastes na coluna lombar, região inferior da coluna. Assim como na região cervical, também é comum a incidência de espondilose nessa parte da coluna, devido à quantidade de movimentos e à tensão por sustentar boa parte do peso corporal.

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O que causa a espondilose (desgastes na coluna)?

A espondilose é causada tanto pelo desgaste natural da coluna quanto por condições mecânicas ou posturais.

O desgaste natural da coluna está associado ao avanço da idade, devido à pressão causada na coluna diariamente ao longo dos anos. Há, contudo, outras causas muito comuns de espondilose, relacionadas a fatores mecânicos, como movimentos repetitivos, má postura e sobrepeso.

Todos os tipos de espondilose (desgastes na coluna), apesar de afetarem principalmente as pessoas mais velhas, têm ocorrido cada vez mais de forma precoce, entre a população jovem, principalmente devido à má postura durante o uso de equipamentos como celular, computador, televisão e videogame.

Entenda por que alguns fatores podem levar uma pessoa a desenvolver espondilose (desgastes na coluna):

  • Lesões na coluna: quando uma pessoa sofre algum tipo acidente que afeta a coluna, as sequelas que permanecem aceleram o envelhecimento e desgaste de sua estrutura;
  • Uso excessivo da coluna: trabalhos pesados ou que exigem movimentos repetitivos podem comprometer a coluna, forçando-a a suportar pressão extra e excessiva;
  • Má postura: permanecer rotineiramente em más posições prejudica a coluna vertebral, pois gera pressão excessiva em sua estrutura;
  • Sobrepeso: estar acima do peso recomendado faz com que a coluna suporte uma pressão maior do que deveria, o que desgasta sua estrutura ao longo do tempo.

Fatores de risco

Além das possíveis causas da espondilose (desgastes na coluna) citadas acima, há alguns fatores de risco que podem aumentar as chances dos desgastes na coluna. Saiba quais são:

  • Idade: por estar bastante associada ao desgaste natural da coluna, a idade é o principal fator de risco da espondilose;
  • Predisposição genética e histórico familiar: em alguns pacientes, existe predisposição genética para o desenvolvimento de espondilose, portanto é importante verificar o histórico familiar;
  • Doenças reumáticas: pacientes que têm ou já tiveram doenças reumáticas possuem predisposição para desenvolver espondilose mais precocemente, pois os ossos e as articulações da coluna podem ter sido comprometidos;
  • Tabagismo: componentes químicos do cigarro, como a nicotina, aceleram a degeneração dos ossos, podendo causar diversas doenças, inclusive a espondilose;
  • Sedentarismo: a falta de atividades físicas prejudica o fortalecimento de ossos, músculos e articulações, o que pode comprometer a coluna.

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Os sintomas de espondilose (desgastes na coluna)

Os sintomas de espondilose são sentidos principalmente pelas pessoas mais velhas. Contudo, a grande maioria dos pacientes não apresenta sintomas significativos.

Os sintomas mais comuns que afligem pacientes com espondilose são: dor, tensão, desconforto, ardência e formigamento na coluna, no pescoço, nos ombros, nos braços, nas mãos e na lombar. Em alguns casos, esses membros podem ficar mais rígidos e fracos, o que dificulta sua movimentação. Os estalos nas articulações também são sintomas comuns dos desgastes na coluna.

Esses sintomas podem, ainda, irradiar para outras partes do corpo, como cabeça, tórax, virilha, nádegas e até para as pernas e pés. A intensidade da dor pode variar conforme posição corporal, atividade ou movimentos realizados pelo paciente ao longo do dia.

Também é importante atentar-se para os seguintes sintomas:

  • Dor em volta do ombro;
  • Dores de cabeça, especialmente na parte de trás e no pescoço;
  • Torcicolo;
  • Dor na lombar, que pode irradiar para nádegas e pernas;
  • Fraqueza dos músculos;
  • Formigamento ou dormência nos braços e pernas.

Como tratar a espondilose?

Após diagnosticada por um médico especialista, a partir de exames físicos e de imagem, a espondilose pode ser tratada a partir do controle dos sintomas. Contudo, não existe cura para os desgastes na coluna.

São indicados, pelo profissional de saúde, medicamentos anti-inflamatórios, analgésicos e relaxantes musculares para alívio dos sintomas. A prática de fisioterapia também pode ser recomendada, para reforço da musculatura.

Caso não haja melhora, a cirurgia pode ser indicada. Mas, antes de se realizar um procedimento cirúrgico, há um tratamento pouco invasivo que permite a redução das dores, a fim de evitar grandes cirurgias: a infiltração na coluna.

Neste procedimento são injetados medicamentos na coluna, a fim de diminuir consideravelmente a dor e a inflamação, permitindo uma melhora rápida dos sintomas.

Já para o tratamento cirúrgico, existem as seguintes possibilidades

  • Laminectomia: remoção das lâminas vertebrais;
  • Flavectomia: retirada do ligamento amarelo, que une verticalmente as lâminas vertebrais;
  • Foraminotomia: abertura dos forames, cavidade entre os ossos por onde passam vasos e nervos;
  • Osteotomia: cortes feitos nos ossos para a retirada de pontas, como os “bicos de papagaio”.

Lembre-se: ao sentir um ou mais dos sintomas citados acima, procure um médico especialista o quanto antes.

Para saber mais sobre esse e outros assuntos relacionados à neurocirurgia, em contato agora mesmo e agende a sua consulta com o Dr. Lucas Vasconcellos.

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Fonte:

Dr. Lucas Vasconcellos