Entenda o que é hérnia de disco sequestrada, os sintomas, complicações e tratamentos para essa patologia grave da coluna
A hérnia de disco ocorre quando o disco intervertebral se projeta para fora de sua posição normal, comprimindo estruturas importantes da coluna, como a medula espinhal e os nervos.
Entre os tipos mais severos, destaca-se a hérnia de disco sequestrada. Quer entender os mecanismos por trás dessa patologia? Continue a leitura para saber mais!
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O que é hérnia de disco sequestrada?
Hérnia de disco sequestrada é o estágio mais grave entre as hérnias de disco. Essa condição exige intervenção médica urgente para aliviar a pressão sobre as estruturas nervosas e prevenir a deterioração da função neurológica.
Como a hérnia de disco sequestrada ocorre?
A hérnia de disco sequestrada ocorre quando o disco vertebral se rompe e seu conteúdo gelatinoso se desloca para dentro do canal da medula espinhal, causando compressão nervosa contínua.
Sintomas da hérnia de disco sequestrada
Os sintomas desse tipo de hérnia são consideravelmente acentuados em comparação aos outros tipos de hérnia. Confira os sinais a seguir!
Dor intensa
A hérnia de disco sequestrada causa dor intensa e constante no local em que se instala. A dor é sentida de forma aguda, lancinante ou latejante, e piora com alguns movimentos ou posições.
Radiculopatia
Com certa frequência, a compressão das raízes nervosas pela hérnia de disco sequestrada culmina em radiculopatia, uma condição caracterizada pela irritação do nervo comprometido. Como resultado, o indivíduo sente dor no pescoço, nos ombros, braços ou pernas, dependendo da localização da hérnia.
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Fraqueza muscular
A pressão sobre as estruturas nervosas gera fraqueza muscular na área afetada. Em consequência disso, a pessoa desenvolve dificuldades em tarefas, como caminhar, segurar objetos ou realizar movimentos específicos.
Dormência e formigamento
Outro sinal de hérnia de disco sequestrada é a dormência ou formigamento na região do nervo comprimido, de maneira intermitente ou contínua. Essas manifestações se assemelham à sensação de alfinetadas ou agulhadas na coluna.
Complicações da hérnia de disco sequestrada
Dano nervoso permanente
Se não for tratada de modo correto, a compressão sucessiva dos nervos leva a danos permanentes. A perda de sensibilidade e o enfraquecimento muscular persistente são exemplos desses prejuízos.
Incapacidade funcional
Muitas vezes, em casos de progressão da doença, a situação se encaminha para a incapacidade funcional, culminando em perda de autonomia. Isso afeta a capacidade da pessoa de trabalhar, cuidar de si mesma e participar de atividades sociais.
Dor crônica
Casos negligenciados ou tratados inadequadamente resultam em dor crônica na coluna vertebral. Nessa etapa, o indivíduo pode desenvolver distúrbios psicológicos e dependência de medicamentos. Seu sistema imunológico e cardiovascular também é comprometido.
Perda de reflexos
Em casos severos, a compressão nervosa leva à perda dos reflexos normais do órgão acometido. Quando se perdem os reflexos, a resposta motora diminui, a coordenação é prejudicada e o risco de lesões aumenta.
Alterações sensoriais
A hérnia de disco sequestrada também pode causar alterações sensoriais. Normalmente, essas alterações se manifestam com a diminuição da sensibilidade ao toque, calor ou dor na área afetada.
Como o diagnóstico é realizado?
Segundo o Ministério da Saúde, o diagnóstico de hérnia de disco sequestrada envolve:
- Coleta de informações sobre os sintomas e histórico médico do paciente;
- Avaliação da coluna vertebral, reflexos, força muscular e sensibilidade;
- Exames de imagem: ressonância magnética, tomografia computadorizada e/ou radiografias;
- Eletroneuromiografia (ENMG): aferição da função nervosa e muscular do membro herniado.
Como tratar a hérnia de disco sequestrada?
O tratamento para hérnia de disco sequestrada segue uma abordagem gradual e individualizada, de acordo com as necessidades de cada paciente. Primeiramente, são tentadas medidas conservadoras, como analgésicos e anti-inflamatórios, acompanhados de fisioterapia para aliviar a dor e fortalecer os músculos.
Quando essas intervenções não conseguem proporcionar o alívio necessário, opta-se pela cirurgia. A decisão é baseada na avaliação cuidadosa do quadro clínico do paciente, visando restaurar a função comprometida e reduzir a dor associada à compressão nervosa.
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Fontes: